Câncer leva Sérgio Amaral, o Sérgio Capacete

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Morreu nesta quarta-feira, 7, aos 66 anos, o jornalista mineiro Sérgio Amaral, diretor de Jornalismo da Band. Sérgio Capacete, com era carinhosamente conhecido dos colegas mineiros, enfrentava um câncer há cinco anos. Começou sua carreira em Belo Horizonte, como repórter da TV Alterosa, em meados dos anos de 1980. Em seguida, mudou-se para Brasília, onde passou pelo SBT, Record TV e assessorias de imprensa, chegando à Band Brasília em 2011, onde foi diretor de Jornalismo, apresentador e comentarista de política. Casado há 33 anos, Sérgio Amaral deixa a esposa, Márcia; três filhos, Henrique, Renato e Marília; e a neta Luna. Amante do futebol, era torcedor fanático do Clube Atlético Mineiro.

Amante do futebol, Sérgio Amaral era torcedor do Clube Atlético Mineiro

O diretor nacional de conteúdo da Band, Rodolfo Schneider, destacou a perda para a emissora e para o jornalismo. “Perdemos um profissional ímpar, de caráter, respeitado, querido por todos, que nunca perdia o jeito doce, carinhoso, mineiro, amigo. O diretor-geral da Band Brasília, Flávio Lara Resende, lamentou a doença enfrentada pelo amigo, mas ressaltou a vontade de viver que Amaral mantinha. “A gente nunca está preparado para recebê-la, mesmo sabendo que o Sérgio foi aos pouquinhos deixando a vida. Foi um guerreiro. Nestes cinco anos, enfrentou todas as adversidade possíveis com alegria”, afirmou Flávio Lara Resende.

Entre 2004 e 2006, Sérgio Amaral esteve à frente da Secretaria de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal (STF), na gestão do ministro Nelson Jobim. Em nota, o ministro Dias Toffoli, do STF, afirma que Sérgio Amaral deixou na comunicação do STF sua marca de profissionalismo e que, no jornalismo, fará muita falta, especialmente agora, quando o país precisa do jornalismo profissional como instância de defesa da verdade e de combate à desinformação.

Em Minas, colegas e amigos de Sérgio Amaral lamentaram seu falecimento.

Respeito e admiração

“Morreu hoje meu velho amigo, jornalista Sérgio Amaral. Apesar de termos diferenças ideológicas, sempre tivemos um sentimento recíproco de respeito e consideração. Vai com Deus, meu amigo. Paz.” (Paulo Mourão)

Não era deste mundo

“Não consigo imaginar ninguém que não gostasse dele. Capacete, acho que esse mundo, com tanto ódio e mágoas, não era para você. Vou sentir sua falta.” (Luíza Melo)

Mais uma perda

“Mais uma perda nesse ano que não acaba.” (Marco Antônio Campos)

Ótimo companheiro

“Trabalhei com Capacete na Alterosa, no início dos anos 1980. Ótimo companheiro e grande sujeito. Esse atleticano da gema enfrentou o câncer com bravura e alto astral. Que descanse em paz!” (Eduardo Campos)

Figura ímpar

Na última vez que nos encontramos, no fim do ano passado, trouxe para mim duas camisas estilizadas do Galo. Como o tamanho era maior, e não tinha como trocar, prometeu trazer outras duas da próxima vez. Não teve próxima vez. Uma pena.” (Silvio Scalioni)

Amizade que se perpetua

“Sérgio Capacete foi dos melhores presentes com que a vida me brindou.
Amizade de quase 50 anos, que se perpetua através de nossos filhos.
Acompanhamos em orações para que não sofresse e com esperança numa improvável recuperação.  Fomos vencidos!” (Eduardo Ávila)

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