Jornalistas de Minas somam esforços na luta por direitos e pela vida das mulheres!

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Cartazes produzidos pelo sindicato estão sendo colados na região central de BH

Se você passar em frente ao Sindicato das Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, no dia 8, vai vê-lo totalmente iluminado com lâmpadas na cor lilás. Não se espante: trata-se de um sinal das comemorações do 8M, Dia Internacional da Mulher, que, como em todos os anos, está sendo comemorado, de modo especial pelas jornalistas mineiras.

As iniciativas do Sindicato vão além: em integração com vários coletivos femininos, populares, as jornalistas estão empenhadas na campanha “Flores do Cárcere” que recolhe, desde 2014, donativos de material de higiene pessoal e roupas e íntimas para as mulheres em situação de privação da liberdade, de Belo Horizonte. A campanha vem tendo ampla aceitação e os donativos já começaram a chegar.

A presidenta do Sindicato das Jornalistas, Alessandra Mello, participará, também, de uma Live nacional, promovida pela FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas, com o objetivo de discutir e apresentar sugestões de superação – os problemas enfrentados pelas mulheres, no exercício da profissão, tais como assédio moral e sexual e discriminação de gênero. A live será realizada no dia 9 de março (terça), das 19h às 20h30, pelo Facebook da Fenaj e de vários sindicatos, inclusive do SJMPG!

Alessandra Mello reforça a importância das ações nessa data, em um ano marcado pela pandemia, que sacrificou a rotina de várias mulheres: “O Sindicato resolveu fazer várias ações para marcar esse ano difícil para mulheres jornalistas, que se sobrecarregaram ainda mais com a carga de trabalho, se desdobrando em rotinas domésticas e profissionais, por causa da pandemia. Serão importantes ações que irão reverberar a pauta das mulheres e fortalecer a luta unificada nesse 8M”.

Mais ações
Durante essa semana que antecede o 8M, e durante o mês de março, o site do Sindicato permanecerá com cor lilás, pra reforçar a data. A campanha “Lute como uma Jornalista” reúne em uma marca especial o símbolo do feminismo, o logotipo do Sindicato e um microfone em um punho em riste, reforçando a luta das mulheres.

Cartazes estão sendo espalhados pela região central de Belo Horizonte. O material impresso pode ser retirado no Sindicato de 13h30 às 18h, na Sede

O Sindicato vai veicular também vídeos curtos em que jornalistas, de várias gerações e de diversos segmentos da atividade, falam das dificuldades do setor e narram suas experiências de vida, no enfrentamento da discriminação e desrespeito profissional. O objetivo é o de despertar todas as mulheres para a importância de não se calar e de buscar no seu Sindicato o apoio e o suporte de que necessitam. Camisetas também estão sendo produzidas para serem vendidas a R$ 50,00. Todo o valor será vertido para o Sindicato, que passa por grave situação financeira.

Camisetas serão vendiads a R$ 50,00.

O Sindicato também está elaborando um Manual de Prevenção e Reação ao Assédio, contendo orientações básicas sobre o que as jornalistas podem fazer ou que mecanismos acionar quando forem vitimas de seus colegas ou chefes. Paralelamente, as jornalistas sindicalizadas estão se organizando em grupo de luta permanente para dar conta dos pedidos de atenção e ajuda de profissionais que são impedidas de crescer, profissionalmente, ou vítimas de perseguição, no ambiente de trabalho, em razão da sua condição de mulher.

A ideia surgiu a partir da live realizada pelo Sindicato no dia 18 de fevereiro de 2021, sobre ao combate ao assédio contra jornalistas no trabalho (assista no vídeo abaixo).

Apoio à Campanha “Flores do Cárcere”

O SJPMG divulgou também nesta semana sua adesão à campanha Flores no Cárcere, que recolhe desde 2014 doações de produtos de higiene pessoal e roupa íntima para mulheres em situação de privação de liberdade. A iniciativa já rendeu dezenas de doações feitas por jornalistas. Clique aqui para saber mais sobre a campanha e como contribuir.

Sobre o 8 de março

O Dia Internacional das Mulheres é uma data em que, no Brasil, as lideranças femininas explicitam de modo mais forte as reivindicações de todas as trabalhadoras do Brasil por igualdade de oportunidades, igualdade salarial com os homens, contra a criminalização do aborto e contra a violência contra a mulher. O movimento neste sentido começou no inicio do século XX, quando mulheres da Europa, Estados Unidos e Rússia ganharam as ruas, realizando longas marchas, lutando por seus direitos.

Entretanto, um evento marcou profundamente movimento: um incêndio de uma fábrica, nos Estados Unidos, no qual morreram 125 mulheres que reivindicavam horário mais humano e salários justos.

Em 1975, a ONU – Organização das Nações Unidas oficializou o 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher,para marcar o ano que a organização dedicou às mulheres, com o objetivo de celebrar suas conquistas e reforçar a sua luta.

[4/3/2021]

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