Sindicato e Arfoc-MG levam denúncia de violências contra jornalistas à Promotoria de Direitos Humanos

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O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, Kerison Lopes, e o presidente da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos de Minas Gerais (Arfoc-MG), Leo Drumond, reúnem-se nesta sexta-feira 28/8, às 10h30, com a coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos e Apoio Comunitário, Nívea Mônica da Silva. Na audiência, eles entregarão documento solicitando apoio às investigação das violações aos direitos humanos cometidas pela Polícia Militar de Minas Gerais durante o protesto popular contra o aumento das passagens de ônibus, ocorrido em Belo Horizonte no dia 12 passado.

O Sindicato e a Arfoc-MG solicitam especial atenção para os crimes cometidos contra aqueles que registravam em fotos e vídeos a repressão popular. Relatos mostram que eles foram alvos escolhidos por policiais e atingidos à queima-roupa. A ação policial – denunciam as duas entidades – impediu o exercício profissional dos jornalistas, restringiu a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão, direitos estes garantidos na Constituição brasileira.

Um dos profissionais atingidos de forma mais grave enquanto trabalhava foi o repórter fotográfico Denilton Dias. Ele foi alvejado à queima-roupa, embora usasse crachá e tivesse se identificado. Quinze dias depois, Denilton ainda se recupera lentamente do ferimento. Ele voltou a trabalhar, mas só pode exercer funções administrativas. Um inquérito policial foi aberto para apurar o crime. O Sindicato acompanha o caso e vem agindo de todas as formas para mudar o quadro de violências contra jornalistas em Minas.

 

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