Assembleia em SP discute contraproposta para demitidos da Abril

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Nesta quinta-feira, dia 11 de junho, os jornalistas demitidos da editora Abril no dia 2 de junho discutirão a contraposta apresentada pela empresa na tarde desta última terça-feira (9). A assembleia está marcada para as 15 horas, no auditório Vladimir Herzog. A reunião é conjunta com o sindicato dos Administrativos, cujos trabalhadores também entraram nos cortes da empresa. No total, foram dispensados 31 jornalistas e de 80 funcionários administrativos.

A editora ofereceu uma proposta escalonada de indenização de 0,75% de um salário para os que possuem de 5 a 10 anos de casa. Os que tem acima deste tempo, um salário integral. Também acenou com cinco meses de plano de saúde. A proposta das entidades, tirada em assembleia, é de proibição de demissões por três meses (estabilidade no emprego) – o que não foi aceito pela empresa; rescisão com pagamento de dois salários para os demitidos e extensão do plano de saúde aos demitidos por seis meses.

Diante deste cenário de demissões em massa, o Sindicato dos Jornalistas tem defendido empregos e salários, assim como, todos direitos trabalhistas. A defesa desta atividade se encontra nas mãos dos próprios jornalistas e de seu Sindicato, como bem mostram os últimos acontecimentos.

Em 10 semanas, 261 trabalhadores ficaram sem emprego na editora Abril, pois a empresa já havia demitido 16 jornalistas em abril e 37 em maio, que, somados com os da última semana, totalizam 84 demitidos. Já os administrativos perfazem o total de 177 (97 em abril em junho 80).

A realidade enxugamento nas redações aumenta a cada dia. Por isso, chamamos os jornalistas da Abril para virem ao Sindicato nesta quinta-feira (11), às 15 horas, para avaliarmos a contraproposta da editoria e definir o rumo de nossas ações.

(Publicado pelo portal do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.)

 

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