Pesquisa da Repórteres sem Fronteiras aponta Brasil entre os 40 países perigosos para mulheres jornalistas

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Um relatório da organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) publicado no Dia Internacional da Mulher (8 de março) mostra como o sexismo tem afetado a atividade jornalística em todo o mundo. A RSF entende como sexismo todas as formas de violência sexual e de gênero, entre elas discriminação, insultos, assédio sexual, toque, agressões verbais e físicas de natureza sexual, ameaças de estupro ou estupro. O documento revela a extensão dos riscos de violência sexual e de gênero enfrentados por mulheres jornalistas e seu impacto na sociedade.

“O jornalismo pode ser uma profissão perigosa. Mas ser mulher e jornalista, muitas vezes, significa correr um risco duplo: aos perigos inerentes à profissão somam-se os riscos de ser exposta à violência de gênero ou sexual”, alerta o relatório.

A pesquisa foi feita com base em respostas de profissionais de 112 países, em cinco continentes. De todas as nações que participaram, 40 foram consideradas perigosas ou muito perigosas para as mulheres na profissão. O Brasil está na categoria de nação perigosa.

“O perigo não está à espreita de jornalistas apenas nos ambientes clássicos de reportagem, ou nos novos campos virtuais – na internet e nas redes sociais. Está também onde elas deveriam sentir-se seguras: em suas redações”, afirma a RSF.

Leia o relatório completo da RSF clicando aqui ou leia a matéria do Media Talks

[12/3/2021]

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