Fenaj orienta Sindicatos sobre inclusão de jornalistas entre os grupos prioritários de vacinação contra covid-19

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Considerado atividade essencial, o trabalho dos jornalistas coloca a categoria na linha de frente de enfrentamento à pandemia e, portanto, sujeita a risco de contaminação pela covid-19.

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) orientou os 31 Sindicatos de Jornalistas filiados a se dirigirem aos governos estaduais para solicitarem a inclusão dos jornalistas entre os grupos prioritários de imunização contra a covid-19. Na circular com a orientação, enviada às entidades na quarta-feira (13/1), a Fenaj ressalta que a atividade jornalística foi, desde o início da crise sanitária mundial, incluída nos decretos Federal (Decreto 10.288, de 22 de março de 2020) e estaduais como essencial.

A Federação reforça que se somou a outras centenas de entidades, movimentos sociais e sindicais na luta pela universalização da vacinação contra o novo coronavírus. “A Fenaj vem exigindo publicamente do Governo Federal um plano nacional de vacinação contra a covid-19, universal e público, estruturado a partir do Programa Nacional de Imunização do Sistema Único de Saúde (SUS), integrando e articulando os entes subnacionais (estados e municípios), em um esforço coordenado para a execução segundo as prioridades estabelecidas pelo setor de saúde”, diz a circular.

“Concomitante à luta pela universalização da vacina, orientamos os Sindicatos de Jornalistas a se dirigirem aos governos estaduais, principalmente os que editaram decretos considerando o Jornalismo como atividade essencial, pedindo a inclusão dos jornalistas entre os grupos prioritários de imunização contra o novo coronavírus”, afirma o documento assinado pela presidenta da Fenaj, Maria José Braga.

A inclusão dos jornalistas entre os grupos prioritários se justifica pelo fato de que, de maneira similar a outras profissões que estão na linha de frente de combate à pandemia, como profissionais de saúde, professores, policiais militares, bombeiros, os trabalhadores da mídia são obrigados a se colocar em risco, garantindo a todo cidadão e cidadã o acesso à informação correta e de fontes credíveis. O jornalismo profissional vem ajudando a combater a circulação das chamadas “fake news” e, consequentemente, contribuindo para salvar vidas.

Conforme o Decreto 10.288, publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União, as atividades da imprensa são essenciais e, por isso, devem ser adotadas medidas para evitar o adoecimento dos profissionais. Assim, é responsabilidade dos governos e dos empregadores adotarem medidas de cautela para redução da transmissibilidade do vírus entre os jornalistas.

“A Fenaj reforça os argumentos para que os Sindicatos de Jornalistas se dirijam às respectivas autoridades estaduais em busca da inclusão, entre os grupos prioritários de vacinação contra a covid-19, dos jornalistas profissionais empregados em veículos públicos e privados, como jornais, revistas, sites e portais de notícias, emissoras de rádio e TV, além de freelancers que participam diariamente de coberturas jornalísticas”, pontua a entidade.

(Publicado pela Fenaj.)

 

[18/1/21]

 

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