Brasil está entre países que mais perderam posições em ranking de liberdade na internet

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Tendo ficado, na edição do ano passo, a apenas um ponto das nações consideradas livres em relação à internet, o Brasil agora está entre os países que mais perderam posições no ranking do relatório Liberdade na Rede: A Crise das Redes Sociais, cuja edição 2019 foi divulgada nesta terça-feira, 5 de novembro, pela ONG Freedom House.

Mantendo-se na categoria “parcialmente livre”, o Brasil agora aparece atrás de Quênia, Colômbia, Filipinas e Angola quando o assunto é liberdade na internet. A piora deve-se ao aumento da circulação de notícias falsas, imagens adulteradas e teorias conspiratórias em plataformas como YouTube e WhatsApp.

De acordo com o estudo, as eleições presidenciais brasileiras de 2018 atingiram um “novo patamar” de “manipulação nas redes”, exemplificando o potencial da interferência digital em processos democráticos mundo afora.

“Jair Bolsonaro e seu movimento de extrema direita acumularam um grande número de seguidores ao espalharem teorias conspiratórias no YouTube”, diz o trabalho, acrescentando que, no Whatsapp, foi usada tecnologia para adicionar automaticamente destinatários a redes de grupos coordenados. “Grupos empresarias locais alegadamente financiaram uma campanha de desinformação no WhatsApp contra o oponente de Bolsonaro, numa aparente violação das regras de financiamento da campanha”.

Com dados de 65 países, que representam 87% dos 3,8 bilhões de usuários de internet de todo o mundo, o relatório Liberdade na Rede 2019 tem a China como pior colocada entre todas nações. Considerado um país livre em relação à internet, os EUA caíram no ranking pelo terceiro ano consecutivo. A Islândia é considerada o país onde o uso da internet é mais livre. Ela é seguida por Estônia, Canadá, Alemanha, Austrália e Reino Unido.

(Publicado pelo Portal Imprensa.)

 

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[6/11/19]

 

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