Brasil de Fato MG realiza curso de jornalismo em conflitos socioambientais

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Os crimes da Vale e da Samarco, em Brumadinho e na Bacia do Rio Doce, abriram novamente dias de drama nas televisões brasileiras. As cenas, altamente exploradas, nos colocam uma dúvida: existe ângulo que as grandes máquinas de fotografar ainda não clicaram? Nós dizemos que sim.

O jornal Brasil de Fato Minas Gerais realiza no dia 16 de março (sábado) um curso de aperfeiçoamento em jornalismo socioambiental voltado a profissionais, estudantes e comunicadores em geral. O objetivo é aprofundar o conhecimento sobre o modelo de mineração que se instalou no nosso estado e quais são as possíveis soluções, passando pelas leis que regem o setor em Minas Gerais.

Buscando outro ponto de vista, convidamos os cursistas a abrir os ouvidos também para a vida dos atingidos, durante os meses e anos após o rompimento de uma barragem. “Lentidão e injustiça” foram as palavras usadas pelos atingidos para lembrar os 3 anos do crime da Samarco. Aqui aparecerão inúmeras pautas de interesse ambiental, social e histórico.

Arquitetando um novo jornalismo

Na programação da tarde, um espaço especial para conversar sobre os aspectos psicológicos da abordagem de uma pessoa atingida por um desastre ou conflito socioambiental.

Na sequência, a equipe do Brasil de Fato conversa sobre estratégias de cobertura jornalística. Falamos sobre nossa experiência ao acompanhar o pós-rompimento da barragem da Samarco e, agora, noticiar desde as primeiras horas o crime da Vale em Brumadinho. Além das técnicas, conversamos sobre o conteúdo desse jornalismo, arquitetado em contato constante com estudiosos e líderes de comunidades atingidas.

SERVIÇO

Curso Jornalismo em conflitos socioambientais – Estratégias de Cobertura

Dia: 16/3/19 (sábado)

Horário: das 8h30 às 17h

Local: Rua Sergipe, 893, Savassi, Belo Horizonte

Programação

Manhã:

  • Qual modelo de mineração se instalou em Minas Gerais? – Maria Júlia Andrade, Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM).
  • Saúde e reparação: o crime depois do rompimento – Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
  • Mineração, licenciamento ambiental e Sistema de Justiça – Larissa Oliveira, advogada popular e integrante do Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular.

Tarde:

  • Abordagem da imprensa nos casos de Bento Rodrigues e Brumadinho – Equipe Brasil de Fato.
  • Aspectos psicossociais: Como abordar e retratar o sujeito atingido? – Mariana Tavares, coordenadora da comissão Psicologia nas Emergências e Desastres do CRP-MG.
  • Estratégias de cobertura – Joana Tavares, editora do Brasil de Fato MG.

Um certificado de participação será entregue ao final da atividade.

Investimento: R$ 150 / R$ 75 para estudantes.

Informações: cursosmg@brasildefato.com.br e (31) 3213-3983.

(Publicado pelo Brasil de Fato MG. Edição: Raíssa Lopes. Crédito da foto: Douglas Magno / AFP.)

#LutaJornalista

#SindicalizaJornalista

[27/2/19]

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