A 45 dias do aniversário de dois anos da tragédia causada pela ruptura da barragem da Samarco, centenas de atingidos continuam à espera de que direitos básicos sejam garantidos.
Ao contrário do que os responsáveis pelo desastre tentam apresentar, há vários pontos pendentes, sem previsão de solução. O pouco que andou foi fruto de ações judiciais e da luta e mobilização dos próprios atingidos.
Entre os principais problemas estão o atraso no reassentamento das comunidades e no processo de reparação e indenização das famílias atingidas – além de inúmeros casos de desrespeito e tentativas de divisão dos atingidos, com abordagens individuais para “ofertas” de compra das terras e outros acordos.
Diante deste quadro de descaso – tanto das empresas responsáveis pela tragédia (Samarco, Vale e BHP Billinton) quanto dos governos federal, estadual e municipal – e do atraso no pagamento das justas reparações a que têm direito, a Comissão dos Atingidos de Mariana, com o apoio do jornal A Sirene e da Assessoria Técnica da Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais, realizará uma coletiva de imprensa no dia 20/9 (quarta-feira), às 14 horas, na sede do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais.
Na ocasião, representantes dos atingidos apresentarão diversos pontos pendentes de solução e farão seus relatos aos jornalistas sobre a situação das famílias e do patrimônio material e imaterial destas comunidades quase dois anos após a tragédia.
SERVIÇO
Coletiva da Comissão dos Atingidos de Mariana
Dia: 20 de setembro (quarta-feira)
Hora: 14h
Local: Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais (Av. Álvares Cabral, 400 – Centro, Belo Horizonte)
Contato: Ascom jornal A Sirene (31) 9-7302-5510 (Rafael)
[18/9/17]